22 Dez, 20

Motards levam medicamentos a casa

Em Fevereiro, Março deste ano, 2020 quando começou a pandemia, a Direcção do Moto Maco decidiu enviar aos principais hospitais centrais, um e-mail de apoio na entrega de medicação aos doentes crónicos, que por força dessa situação, se viram impossibilitados de se deslocarem às farmácias hospitalares.

Durante sete meses, os nossos Moto Macos conseguiram fazer mais de 400 entregas de norte a sul de Portugal Continental.

Como forma de reconhecimento do nosso trabalho voluntário, e gratuito, a associação “ANDAR” achou por bem efectuar-nos uma homenagem, por altura do seu 25º aniversário, comemorado no dia 25 de Setembro do corrente ano. Curiosamente dia do nosso 4º aniversário!

Fomos devidamente enaltecidos, e reconhecidos nesse dia, que culminou com a entrega simbólica de um acrílico com as incrições referentes ao 25º aniversário da associação, e onde está registado que fomos “elevados” a Sócio Honorário da mesma.

NOTICIA JN

A Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatoide (ANDAR) e o grupo motard MotoMaco uniram-se para levar medicamentos das farmácias hospitalares até à casa de quem sofre da doença – pessoas de risco acrescido que devem evitar sair durante a pandemia. Desde que a ação voluntária arrancou, a 30 de março, várias dezenas de pessoas já receberam os medicamentos em casa.

“Havia muitos doentes preocupados e com medo de ir às farmácias dos hospitais”, explica o médico António Vilar, que há 25 anos ajudou a fundar a ANDAR, pelo que “procurou-se resolver essa necessidade”. Contactaram médicos, hospitais, anunciaram na Internet a disponibilidade e entregaram aos doentes procurações para os voluntários.

Para João Paulo Mateus, um doente de 59 anos dos Olivais, que pediu a ajuda da associação, foi uma “enorme satisfação” abrir a porta e ver o motard Tiago Campos com a sua injeção mensal. “Já tinha dores nas articulações e os pés e mãos a incharem, pois já devia ter tomado o medicamento e o efeito do anterior estava a passar”, contou.

Tiago Campos foi de moto levar os medicamentos a casa do doente João Paulo Mateus

Tiago Campos, consultor imobiliário que faz parte do grupo MotoMaco, foi por duas vezes ao hospital de Santa Maria e esperou horas na farmácia para lho poder levar, porque “pediam a receita original” e não a enviada por e-mail. Mas o problema foi “ultrapassado”, explicou a unidade de saúde ao JN. O contratempo, o único do género vivido até à data pelo voluntário, não arrefeceu a vontade de ajudar. “Saber que podemos fazer a diferença é muito gratificante. Esta é uma situação em que os doentes não podem sair de casa e precisam da nossa ajuda”, conta Tiago Campos. Como ele, há mais uma centena de membros do MotoMaco a fazer o mesmo por todo o país.

TRABALHO DE EXCELÊNCIA

“É um trabalho de excelência” que trouxe alívio a Isabel Pinto, 59 anos, professora. A doente ficou “comovida” pelo gesto quando recebeu em casa a medicação. “Vi uma publicação no Facebook e pedi, apesar de na altura não ser sócia da ANDAR, e ajudaram”. A alternativa seria deslocar-se à farmácia hospitalar. Mas, admite, “tinha receio”

“Estes doentes têm várias patologias associadas, não devem andar na rua nem ir a um hospital levantar a medicação”, sublinha Arsisete Saraiva, presidente da ANDAR. Desde que a iniciativa arrancou já entregaram dezenas de medicamentos em Lisboa, Porto, Évora e outras regiões do país e os pedidos aumentam.

22 Dez, 20

Contributo em prol da vida humana

É com muita honra que a direcção do Motomaco, teve já oportunidade de comunicar a todos os associados do Moto Clube Moto Maco, a entrega para breve, da 2.ª moto ao INEM em regime de donativo, com o apoio da NAO.

É um orgulho para todos nós fazermos parte de um projecto desta dimensão, sobretudo nos difíceis momentos que atravessamos. 

Estudo do INEM revela que uso de motas permite chegar mais rápido às vítimas

O estudo, publicado na última edição do American Journal of Emergency Medicine , analisou a capacidade de resposta de motas na emergência médica pré-hospitalar a partir da experiência de médicos do INEM no Porto, salientando que a rapidez da resposta na emergência médica é um factor importante para determinar o prognóstico da vítima, mas o tempo de chegada é muitas vezes condicionado pelo trânsito.

Miguel Soares de Oliveira, um dos autores, explicou que este estudo «sugere à comunidade científica mundial que este pode ser um meio para usar em locais onde existe congestionamento de trânsito, especialmente quando a situação é emergente e é necessário um meio que se desloque o mais rápido possível, sendo também uma forma de gerir melhor os recursos disponíveis».

«Estas motos estão equipadas com pequenas malas laterais com material de emergência igual a uma ambulância, excepto na maca», disse Miguel Soares de Oliveira, salientando que «podem realizar o mesmo tipo de abordagem inicial que uma ambulância, com a vantagem de ser um meio mais rápido para circulação».

O projecto-piloto do INEM foi estabelecido em Lisboa e no Porto em Julho de 2004 e tem reduzido os tempos de resposta, chegando mais rápido às vítimas em zonas de congestão de trânsito, tirando vantagem do reduzido tamanho e versatilidade deste veículo.

As conclusões do trabalho baseiam-se nas 1.972 chamadas a que respondeu a moto de emergência médica no Porto entre Julho de 2004 e Dezembro de 2005.

Relativamente ao universo analisado, as motos chegaram antes dos outros veículos em 63 por cento dos casos e em 18 por cento deles (355 casos) não foi necessário enviar para o local outro tipo de transporte, concluindo o estudo que as motos de emergência médica podem intervir numa grande variedade de situações clínicas com resposta mais rápida garantida.

21 Dez, 20

Festas Felizes

Natal 6020, no mínimo diferente…

Ainda assim o Arquiteto tem estado connosco, ilumiando o nosso caminho.

Tenhamos o foco, a fé e a força necessárias para continuarmos a construção do nosso templo, na busca do objectivo maior, que nos move ??

Obrigado de Coração ?? pelo vosso apoio e dedicação

“Duas paixões nos unem, a Arte Real, e as duas rodas.”

Em nome da Direcção do Moto Maco, desejamos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo de 6021

Que a Sabedoria, a força e a harmonia sejam uma constante nas nossas vidas, neste novo ano que se aproxima.

Que Assim Seja.

Sincero e forte Abraço

19 Dez, 20

Restaurante – O Fole

“Se não fosses tu, nada disto existia, porque é que não há-de aparecer o teu nome?” Sandrine lá aceita aparecer nestas linhas. Afinal, foi por causa dela que os pais tomaram uma decisão que a muitos poderia parecer arriscada: largar empregos estáveis em França e regressar a Portugal nos anos 1980 para ver a filha crescer “em casa”. Ainda a mandaram primeiro, com oito anos, mas não deu para aguentar a distância. Faz 30 anos que se instalaram na terra de Isaac, Pousafoles do Bispo, no Sabugal, e abriram o Café Central, mais tarde também restaurante. Durante anos, a casa esteve sempre cheia, até as pessoas começarem aos poucos a desaparecer e a crise arrumar de vez o assunto.

Há um ano deixaram de servir refeições diariamente para passar ao regime de restaurante só para grupos e por reserva.“Como é que dá para ter o pão fresco, a carne e as sobremesas, e depois não aparecer ninguém?”

Se a paisagem é bonita, o interior do país revela-se desolador nestas perguntas. Damos com o lugar por acaso, na demanda por cafés centrais. O nome chama a atenção, se calhar por estarmos contaminados com a leitura de “O Crime do Padre Amaro”, clássico que vale sempre a pena revisitar entre os mergulhos de Verão. Como é bom de ver, a aldeia não tem nada de pecaminoso, antes pelo contrário. O acontecimento que atrai mais pessoas são as cerimónias da Páscoa, onde não há bailaricos mas o ritual solene do Senhor dos Passos. De resto, em pleno Agosto não se vê ninguém nas ruas, embora nos garantam que há alguns emigrantes e filhos da terra, como Sandrine, que apesar de não viverem ali voltam sempre para as férias grandes.

O Texas Estamos no concelho do Sabugal, um dos mais envelhecidos do país. Isaac e Ana, na casa dos 60, são das pessoas mais novas da terra. Foram para França com os pais nos anos 1960. Quando Ana regressou em 1984 de Clermont–Ferrand, cidade com 100 mil habitantes, pensou que a terra do marido era um Texas. O que dizer agora. Ainda assim, o trabalho era tanto que nem dava para irem a França passar o Natal com a família, o que hoje parecem coisas de outra vida. “Só temos isto aberto para não estarmos isolados”, diz Ana. “Vendia 80 euros em pacotes de batata frita por semana, e hoje nem num ano.”

O declínio tem sido contínuo. “Quando era miúdo, só na minha rua havia 63 garotos dos cinco aos dez anos”, conta Isaac, que há números que nunca se esquecem. Pousafoles tinha duas escolas, hoje só tem uma criança e um bebé. Havia cinco casas de ordenha e hoje não se vê um animal. 

Quando regressaram de França, já não havia tanta gente como nos anos 1950, mas havia trabalho nas obras e no campo. A procura deu para terem um mini-mercado ligado ao café, que fechariam nos anos 90 quando as roupas de cama se começaram a acumular nas prateleiras e as pessoas passaram a acorrer aos supermercados para as compras maiores. Aproveitaram o espaço para abrir o restaurante “Fole”, conhecido pelos pratos de javali e cabrito, e durante mais de dez anos Ana foi a rainha da cozinha, onde aliou à tradição receitas trazidas de França, como os clafoutis de fruta. Tudo águas passadas. Hoje, quase só servem cafés, minis e cálices de favaios. 

O futuro O futuro de um lugar assim, onde viverão não mais que 40 pessoas a tempo inteiro e estão contadas 270 em toda a freguesia, é algo incerto em que mais vale não pensar. Sobretudo quando se tem a família por perto, de férias, e dá para usar as mesas do restaurante numa boa almoçarada. Certo é que nem Isaac nem Ana se arrependem de ter regressado. “Foi uma opção”, sorri Ana, em Clermont-Ferrand empregada numa fábrica de seringas enquanto o marido trabalhava na construção civil. Sandrine, com 41 anos, não teve dificuldade em adaptar-se ao meio bem mais pequeno que a cidade francesa e guarda boas memórias da infância na aldeia, que hoje revê nas férias de aventura da filha Vânia. “Queria ser como as raparigas da aldeia, usar meias até ao joelho em vez de soquetes. Vi algumas coisas primeiro que elas, como os centros comerciais, mas não notei mais diferenças.”

E porquê o nome Pousafoles?Hoje, ninguém o diria, mas o lugar chegou a ser paragem obrigatória nas viagens pelas serra das Beiras e daí o o topónimo, explica Isaac, que tem tanto carinho pela aldeia onde nasceu há 65 anos que até liderou o movimento para criar um lar.

No século xviii, a aldeia chamava-se Vale Verdinho, mas aos poucos abriram hospedarias e tabernas para dar abrigo aos viajantes. Seria comum os vendedores de azeite pararem ali com os odres carregados quando vinham a subir a serra da Malcata e se punha a noite. E há duas teorias: ou o nome Pousafoles vem da ideia de recuperar o fôlego ou de ser terra de ferreiros – e nos momentos de descanso se pousarem os foles com que se forjava o ferro. Esta é a explicação de Isaac, que fez do instrumento antigo o cartão-de-visita do café-restaurante.

Mais tarde, quando os bispos de Braga arranjaram residência na aldeia, acrescentou-se mais um termo para honrar os eclesiásticos que faziam daquele recanto o seu retiro. Hoje mantém-se essa paz e, além da igreja de pedra, é bonito ver ao longe o Cabeço das Fráguas, onde se pensa que terá morrido o valente lusitano Viriato. Podem faltar pessoas, mas não hão-de faltar histórias ao país. 

18 Dez, 20

Vale a Pena a Viagem – Recolha de bens

ANGARIAÇÃO DE NATAL

MOTO CLUBE MOTO MACO

O que é necessário?

– Livros

– Roupa

– Brinquedos

Contatos para entrega

Centro: Telheiras – 21 847 09 03

Norte: Carlos Miranda – 919 708 001

Sul: Alexandre Cebrian Valente – 937 303 142

A Grande Oficina de acordo com a generosa contribuição  dos II:. vai posteriormente definir a quem e como distribuir os bens recolhidos

Obrigado